Sumários

2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (10)

22 Março 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?

2. 3. A memória e a função social da história. Comemorações, museus e arquivos.

Os Estados-nação, os nacionalismos e a invenção das "histórias nacionais" (conclusão). História e identidade nacional. História nacional e histórias locais: os "patriotismos" locais.


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

AAVV, Enciclopédia Einaudi, vol. 1: Memória-História, Lisboa, Imprensa Nacional‑Casa da Moeda, 1984;

HALBWACHS, Maurice, Les cadres sociaux de la mémoire, nouvelle édition, Paris, PUF, 1952 [edição original: 1925];

LLOBERA, Josep R., O Deus da Modernidade. O Desenvolvimento do Nacionalismo na Europa Ocidental, Celta, Oeiras, 2000 [edição original: 1994];

SMITH, Anthony D., Identidade Nacional, "Trajectos, 37", Lisboa, Gradiva, 1997 [edição original: 1991].


Fundamentos de Teoria da História.

21 Março 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 14

21-03-2019                                                                                      


Os objetivos dos pontos III e IV do programa. Apresentação breve da bibliografia essencial.

A Teoria da História como conjunto de enunciados explicativos, críticos, de reflexão problemática sobre a prática teórica do conhecimento académico – Historiar.

O que significa o fazer académico/científico do Historiar? Adotar um ponto de vista temporal/tempoespaço para toda e qualquer análise da dimensão humana (ou de implicação com o humano). Histórico é pois também o historiar como todo e qualquer outra forma/atividade de conhecimento. A História como ciência (conhecimento académico) empírica-factual. A multiplicidade de ciências históricas/de lógica temporoespacial (astrofísica, biologia evolutiva, paleontologia, geologia, etc.) para além do nosso historiar.

O tempo e o espaço como as categorias operatórias chave do historiar. Dar razão explicativa/comprovativa plausível/provável através de relações de sucessão e duração (tempo) e de relações de posição (espaço). A análise temporoespacial é um contributo para o conhecimento crítico/académico mas não é extensão/generalização ousada e não fundamentada, de grande teoria de tudo o que é humano.

 

Alguma bibliografia mencionada (a propósito de questões colocadas pelos alunos)

 

Hayek, F. A. – The Counter Revolution of Science: Studies in the Abuse of Reason, Indianapolis, Liberty Fund, 1979 (1. Ed. , 1959)

 

Hodgson, Geoffrey M. – How Economics Forgot History: The Problem of Historical Specifity is Social Science, Londres, Routledge, 2001

 

Mises, Ludwing Von – Theory and History, N. Iorque, Arlington, 1969 (1. Ed., 1957)

 

Sournia, J. Charles – Histoire et Médicine, Paris, Fayard, 1982

 


2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (9)

19 Março 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?

2. 3. A memória e a função social da história. Comemorações, museus e arquivos.

Leitura e comentário do artigo de Rui Tavares, "O mundo está doente da memória", Público, 18 de Março de 2019

Tempo, temporalidades, história e memória: a relação das sociedades com o tempo e a história; continuidades e rupturas. A proposta de François Hartog: os "regimes de temporalidade". História, memória e esquecimento: crises, traumas e reconstrução do passado.

Poderes, história e memória: a monumentalização da história. Os Estados-nação, os nacionalismos e a invenção das "histórias nacionais".


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

GRUZINSKI, Serge, L’Histoire, pour quoi faire?, Paris, Fayard, 2015;

HALBWACHS, Maurice, La mémoire collective, "Bibliothèque de l'évolution de l'humanité, 28", Paris, Albin Michel, 1997 [edição original: 1950];

RICOEUR, Paul; CASTORIADIS, Cornelius, Diálogo sobre a História e o Imaginário Social, "Biblioteca de Filosofia Contemporânea, 47", Lisboa, Edições 70, 2016 [edição original: 2016].


Tendências historiográficas do séc. XX.

19 Março 2019, 10:00 Sérgio de Campos Matos

A história como ciência social .

Braudel e os três ritmos de duração.
Estruturalismo e linguistic turn.


2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (8)

15 Março 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?

2. 2. Documento e facto. O papel do historiador na construção do objecto histórico.

Conclusão: factos, interpretação e representação. O papel do historiador na construção do objecto histórico.


2. 3. A memória e a função social da história. Comemorações, museus e arquivos.

Tempo, temporalidades, história e memória: a relação das sociedades com o tempo e a história; continuidades e rupturas. A proposta de François Hartog: os "regimes de temporalidade". História, memória e esquecimento: crises, traumas e reconstrução do passado.


Bibliografia:

ANKERSMIT, F. [Fran] R., Narrative Logic: a semantic analysis of the historian's language, The Hague, Martinus Nijhoff, 1983;

FENTRESS, James; WICKHAM, Chris, Memória Social. Novas perspectivas sobre o passado, Lisboa, Teorema, 1994 [edição original: 1992];

HARTOG, François, Régimes d’historicité. Présentisme et expériences du temps, "La librairie du XXIe siècle", Paris, Seuil, 2003.