Sumários

I. A Natureza do Juízo Declarativo. A - Teorias Clássicas do Juízo Declarativo - 2

9 Outubro 2020, 11:00 António José Teiga Zilhão

Teoria Kantiana do Juízo Declarativo - 1 

1.1. Distinção kantiana entre juízos gerais analíticos e sintéticos. Exemplos de juízos gerais analíticos e de juízos gerais sintéticos. Origens desta distinção em Locke. Diagnóstico lockeano da analiticidade: os juízos analíticos limitar-se-iam a tornar patente uma relação parte/todo implícita entre as extensões dos conceitos envolvidos no juízo (i.e., a extensão do conceito sujeito seria parte da extensão do conceito predicado, sendo o primeiro definido à custa do segundo). O conceito kantiano de analiticidade: num juízo analítico o conceito predicado estaria 'contido' de forma não explícita no conceito sujeito; num tal juízo, a cópula desempenharia um papel explicativo (no sentido latino de  explicatio) e não ampliativo. Questão da trivialidade (Locke) ou não trivialidade (Kant) dos juízos analíticos: a relação de 'contenção' entre conceitos identificada por Kant como uma relação teoricamente mais frutuosa do que a relação parte/todo identificada por Locke. Outra marca da analiticidade segundo Kant: a negação de um juízo analítico violaria o princípio da não contradição, isto é, os juízos analíticos seriam necessariamente verdadeiros. 

1.2. Problemas associados à definição kantiana de analiticidade. Enquanto que a marca da analiticidade acima indicada parece identificar juízos analíticos com verdades lógicas, a remissão para a relação de 'contenção' parece identificar os juízos analíticos com apenas um subconjunto das verdades lógicas; em particular, com um subconjunto a delimitação de cuja extensão se encontra ainda dependente de um entendimento prévio dos conceitos de definição e de sinonímia entre termos. Mas a obtenção de uma definição sustentável de sinonímia entre termos revela-se ser surpreendentemente difícil. Como Quine mostrou, a permutabilidade salva veritate em todos os contextos não constitui uma condição suficiente para a sinonímia entre termos e não parece existir qualquer concepção alternativa viável de sinonímia. Neste sentido, o conceito kantiano de 'cópula explicativa' não é completamente elucidativo. 


Figuras da memória em Nietzsche. A promessa e a memória do futuro nas vontades soberanas. A promessa passiva e a imposição da dívida

9 Outubro 2020, 11:00 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Leitura dos primeiros capítulos do segundo ensaio de Genealogia da Moral. Criar um animal que saiba prometer - a grande tarefa da civilização. A promessa como domínio sobre os acasos e contrariedades nas vontades soberanas. A promessa a si mesmo e aos outros indivíduos soberanos é a mais elevada forma do imperativo categórico. 

Origens subordinadas do dever kantiano. O dever moral como variante do dever como dívida. 
A dívida é um fenómeno originário tanto das formas do dever como das formas da culpa.


I. Natureza do Juízo Declarativo. A. Teorias Clássicas do Juízo Declarativo - 1

8 Outubro 2020, 12:30 António José Teiga Zilhão

Teoria Aristotélica do Juízo Declarativo 

1) Objectos, propriedades, termos singulares, termos gerais, sujeito, predicado, cópula e relação judicativa; 2) Extensão e intensão de um termo geral; 3) Juízos singulares e juízos gerais; 4) A noção de distribuição de um termo geral no interior de um juízo geral; 5) Qualidade de um juízo; 6) Quantidade de um juízo geral: juízos gerais universais e juízos gerais particulares; 7) Verdade e falsidade de juízos singulares e de juízos gerais; 8) O quadrado da oposição.


Introdução ao conceito de "dívida" no segundo ensaio de Genealogia da Moral de Nietzsche

8 Outubro 2020, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Como Nietzsdche é conduzido ao conceito de "dívida" na sua busca pela origem da má consciência e da consciência de culpa. A história do tema da "má consciência" na filosofia do sec.XIX - de Hegel e Kierkegaard a Schopenhauer. O próprio Nietzsche, na suas obras anteriores a Genealogia da Moral, adopta a teoria schopenhaiueriana da "má consciência" como conseguência da finitude da vontade na experiências do arrependimento e do remorso. 


Experiência Zoom

2 Outubro 2020, 11:00 António José Teiga Zilhão

Não estando ainda estabilizada a composição das turmas de Filosofia Contemporânea, ficou decidido iniciar as sessões Zoom apenas na próxima semana