Sumários

II. A Semântica como Filosofia Primeira. B. O Monismo Semântico Radical - 4

26 Novembro 2020, 12:30 António José Teiga Zilhão

As secções 5.6. do Tractatus Logico-Philosophicus: fronteiras da linguagem, mundo, sujeito metafísico, solipsismo e realismo. Definições de 'sujeito metafísico', 'mundo', 'solipsismo' e 'realismo'. A tese de que, se levados às suas últimas consequências, solipsismo e realismo (epistemológico) coincidem (T. L.-P. 5.64). Elucidação e clarificação da mesma: o argumento per analogiam para fundamentar o conhecimento da existência de outras mentes apresentado pelos defensores do realismo epistemológico. A crítica céptica a este argumento como uma crítica acerca de o que deve entender-se por conhecimento. A extensão solipsista da crítica céptica como uma crítica semântica: o realista epistemológico não tem modo de atribuir sentido a alguns dos termos que usa no âmbito desse argumento. O paradoxo subjacente à definição da posição solipsista: a intuição sobre a qual ela se apoia estaria correcta, mas a sua formulação como uma posição teórica explícita violaria os limites do sentido. Conclusão: a verdade do solipsismo mostrar-se-ia, mas não poderia dizer-se (T. L.-P. 5.62).


Os campos de concentração nazis e a produção de subjectivação como "vida nua".

26 Novembro 2020, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A impossibilidade do testemunho nos sobreviventes dos campos de concentração. A figura do "mussulmano". O grau mínimo da dignidade de uma vida. Como produzir "vidas nuas" nos regimes biopolíticos da economia liberal. 


II. A Semântica como Filosofia Primeira. B. O Monismo Semântico Radical - 3

23 Novembro 2020, 12:30 António José Teiga Zilhão

O Paradoxo de Aquiles e da Tartaruga, de Zenão de Eleia. Reformulação do mesmo por Lewis Carroll como um paradoxo acerca da fundamentação da dedução - qualquer tentativa de providenciar uma tal fundamentação incorreria numa regressão ao infinito. A solução apresentada por Bertrand Russell para o paradoxo de Carroll: as leis lógicas seriam as leis mais gerais de uma realidade autónoma, a qual seria cognoscível através de um género específico de auto-evidência intuitiva; assim bloquear-se-ia a regressão ao infinito. Crítica de Wittgenstein no  Tractatus Logico-philosophicus à solução de Russell: esta padeceria de um preconceito proposicionalista. Defesa por Wittgenstein do carácter não representativo das constantes lógicas. A Lógica concebida no  T.L.-P. como manifestação da estrutura imanente à linguagem. A distinção entre "dizer" e "mostrar" e sua importância - a estrutura lógica  mostrar-se-ia num simbolismo lógico correctamente construído; não poderia nem deveria ser, ela própria, objecto de um tratamento proposicional autónomo, sob pena de se gerarem absurdos metafísicos. O  T.L.-P., ele próprio, como uma obra que incorreria no erro proposicionalista que denuncia; fá-lo-ia, porém, de forma consciente para poder expô-lo. A metáfora da escada: uma vez compreendido, o T.L.-P. deveria ser posto de parte como desnecessário e sem sentido.


Os campos de concentração nazis enquanto produções de "vidas nuas".

23 Novembro 2020, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A impossibilidade do testemunho nos sobreviventes dos campos de concentração. A figura do "mussulmano". O grau mínimo da dignidade de uma vida. Como produzir "vidas nuas" nos regimes biopolíticos da economia liberal. 


Pensar os campos de concentração nazis mais como produção de vidas nuas do que como máquinas de extermínio

20 Novembro 2020, 11:00 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A impossibilidade do testemunho nos sobreviventes dos campos de concentração. A figura do "mussulmano". O grau mínimo da dignidade de uma vida. Como produzir "vidas nuas" nos regimes biopolíticos da economia liberal.