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trad. §§ 174 e 177. Morfologia verbal: os temas do perfectum. Tradução de Cic., In Verrem II, 5, §68

26 Outubro 2016, 12:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Morfologia Histórica do verbo: os temas do perfectum. Formas derivadas do indo-europeu: o perfectum de redobro e o perfectum de alternância quantitativa do radical em relação ao infectum (caso do verbo lego); o perfectum sigmático (dico / dixi).
Realces no texto traduzido: a hipótese de indicativo modal em nihil tam tutum...nec fieri nec cogitari potest ("nem poderá fazer-se nem pensar-se em nada tão seguro...").


Trad. de In Verrem II, 5, §65; Morfologia histórica verbal: vários temas de infectum; alguns casos de indicativo modal

21 Outubro 2016, 12:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Realces da tradução: 1. formas sincopadas (nostis = novistis); 2. ceperit: um caso de futuro perfectum de valor aorístico, a traduzir por "capturar" (qui ceperit = "quem tomar"); 3. negação reforçada: ne casu quidem ("nem mesmo por acaso");
Morfologia histórica verbal: apresentação de vários temas do infectum da flexão temática: 1. infectum formado por redobro (ex.: gigno, sisto); 2. formações com radical ampliado por um infixo (ex. tango), por alargamento consonântico (ex. sterno, pello, pecto, viso),; 3. formações sufixadas com ske/sco (verbos iterativos, alguns, incoativos quase todos), com "e" longo (verbos de estado ou verbos causativos, todos da 2ª conjugação), com o sufixo y (i breve) ligado aos verbos da 3ª conjugação mista, como capio, rapio, e outros, e aos verbos da 4ª conjugação, como finire, com o i temático longo. Este sufixo entra na formação dos verbos denominativos, formados a partir de nomes.


Morfologia verbal: os dissilábicos da flexão temática da 3ª conjugação; tradu. de In Verrem, II, 5, §64

19 Outubro 2016, 12:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Realces da tradução: os indefinidos: "si qui senes..." = "si aliqui senes..."; o genitivo partitivo regido por um indefinido: "aliquid formae aetatis artificiique" ("alguma beleza, juventude..."); a tradução de expressões com gerundivo: "in exinaniunda nave" ("a esvaziar o navio");
Morfologia histórica do verbo: os "dissilábicos" da flexão temática da 3ª conjugação. A sua grande representatividade em latim, contando com os compostos; a diversidade dos seus radicais, seja no timbre vocálico, seja na quantidade longa ou breve; a sua pouca produtividade na época histórica do latim, ao contrário dos verbos de tema em a-.


Morfologia história do verbo: os temas do infectum.

14 Outubro 2016, 12:00 Manuel José de Sousa Barbosa

- Observações sobre a distribuição tradicional do verbo latino por cinco conjugações. Os temas do infectum distribuídos por 1) simples radical (tipo leg-o); 2) radical ampliado por um infixo (tang-o) ou por um alargamento consonântico (tipo pelo < pel-d-o); 3) radical mais sufixo (senesco < sem-e-sc-o). Distinção entre flexão temática e flexão atemática. as vogais de ligação e/o. Os verbos irregulares e a flexão atemática.


Cic., In Verrem II, 5: tradução dos §§ 35, 49 e 50

12 Outubro 2016, 12:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Realces:1. no §35: conjuntivo em frase independente: conjuntivo de desejo em Ita mihi ... comprobet (neste caso, o ita deve traduzir-se por "oxalá", "quem dera"); o paralelçismo sintáctico da frase ciceroniana, patente nos três períodos com orações consecutivas. 2) no §49: os advérbios de reforço (idcirco reforça a causal quod, devendo isso transparecer na tradução (por ex. "precisamente porque..."); "hoc probabis... condicionem fuisse": o neutro "hoc" será desenvolvido na oração infinitiva. 3) no §50: as completivas conjuncionais dependentes de verbos ou expressões de dúvida: "cui dubium poterit esse quin..." ("para quem poderá haver duvída de que...").