Sumários
J. Renoir, "Le Crime de Monsieur Lange" (2)
12 Abril 2016, 16:00 • Fernando Guerreiro
Conclusão do sumário da aula anterior.
Projecção de um dvd do filme.
Bibliografia: texto de Duddley Andrew/ Stuart Ungar sobre o filme (pasta da cadeira)
Realismo e utopia em "La Crime de Monsieur Lange" de Jean Renoir (1936)
8 Abril 2016, 16:00 • Fernando Guerreiro
1. Renoir e a Frente Popular: 1.1. "Lange" como alegoria da revolução: a questão política da Representação - entre realismo, naturalismo e poesia; 1.2. plano da Forma: assimilação da "4ª parede" pela "profundidade de campo" que permite a unidade de olhar, de discurso e de acção (real) -a panorâmica de 360º.
2. "Le crime de Monsieur Lange": 2.1. dispositivo de enunciação/ narração em "flashback", na 1ª pessoa do feminino: discurso de "fronteira" entre a vigília e o sonho: 2.2. o universo imaginário de Arizona Jim como figura da França em 1936; 2.3. o estado das "artes" na época da reprodutibilidade técnica dos seus meios: Literatura Industrial (=o folhetim) e cinema populista; 2.4. o estado do "desejo": ponto de vista feminino e Édipo masculino (Lange); 2.5. a sentença do tribunal de fronteira: a questão da "violência". Heróis em fuga (utopia e nostalgia).
* projecção do terceiro segmento ficcional de "La Vie est à Nous" (J Renoir= colectivo Ciné-Liberté) (1936)
O realismo social dos anos 30
5 Abril 2016, 16:00 • Fernando Guerreiro
1. a situação social e económica do cinema.
2. a "Idade de Ouro" do cinema francês: o "boom" das audiências; o cinema como entretenimento popular; 2.1. um cinema de "evasão"/ "escapista" ("boulevardização" do cinema). Uma "arte do espectáculo" (G. Vicendeau): i) um cinema de actores e "performers" ("vedetas"): a "canção realista"; ii) transposição da cena (ao vivo) para o ecrã; iii) a língua (fala) como atracção; iv) heterogeneidade dos meios e autoreflexividade das obras.
2.O "cinema clássico" francês : 3.1. características: maior duração dos planos, profundidade de campo, plano-sequência (Renoir), uso de "décors", cinema de "argumento"; 3.2. o "realismo" como tendência: o realismo social dos anos 30 (Carné): o "Paris popular" e o "herói proletário" (Jean Gabin).
* projecção do filme "Nogent- Eldorado du dimanche" de Marcel Carné (1929) e de sequências de "Zazou" ( Marc Allegret, 1934), com Joséphine Baker, e de "Pépé le Moko" (Julien Duvidier, 1938), com Fréhel.
Bibliografia: artº de Ginette Vincendeau sobre o cinema do período da "Frente Popular (1936-1938) na pasta da cadeira
O Surrealismo no Cinema
29 Março 2016, 16:00 • Fernando Guerreiro
1. um cinema da Imagem - mais "mental" do que "plástica", diferença da 1ª Vanguarda francesa: 1.1 a imagem como "alucinação consciente" (Jean Goudal); 1.2. a sessão de cinema surrealista: um dispositivo de regressão imaginária; o seu modo de uso (Breton);
2. Luis Bunuel/ Salvador Dali, "Un Chien Andalou" (1929): 2.1. mais um "documento" (cinema dos "factos") do que cinema de "arte" (Dali); 2.2. a teoria da Imagem do Prólogo: imagem-choque (= montagem de atracções (Eisenstein)) e recusa da Metáfora; 2.3. discurso do desejo: a imagem-pulsão (pulsão de vida=Eros e pulsão de morte=Thanatos) e a imagem-amálgama.
3. projecção de um DVD do filme e da curta "Retour à la Raison" (1923) de Man Ray
Bibliografia: Texto de Antonin Artaud ("Sorcellerie et Cinéma") na pasta da cadeira (fotocopiadora verde)
TESTE: dia 1 de Abail (6ªfeira = 16-18h) na sala 2.13