Sumários

Carlo Ginzburg: Morelli, Freud, Holmes

15 Novembro 2017, 18:00 Simão Valente

Leitura do ensaio de Carlo Ginzburg constante no programa.


Paralelos entre História da Arte, psicanálise e o género policial.

Da análise de pequenos sinais (pistas) o chegar-se a uma verdade maior e unificadora.


A .Resnais/ A. Robbe-Grillet, "L'Année Dernière à Marienbad" (1961) (1)

15 Novembro 2017, 16:00 Fernando Guerreiro

1. O Cinema segundo Robbe-Grillet:  1.1. um narrador exterior (como "testemunha"/ "observador"), localizado; 1.2.  modo no Presente (do Indicativo) das imagens de cinema; 1.3.  um espectador activo (A. S. Labarthe);
2. "L'Année dernière à Marienbad" (1961): 2.1. um filme a duas ou quatro  mãos?: o "ciné-roman" (script-livro) de Robbe-Grillet/ o filme de Resnais; 2.2. o contributo de A. Resnais:  o personagem de A (feminino), mais psicologismo; o ter havido "encontro" (a dupla versão do "viol"); 2.3. dois tipos de Imagem: a "imagem-mental" ("eterno presente") de Robbe-Grillet e a "imagem-arquitectónica"(estrutura de tempos)  de Resnais:2.4.  uma estética "negativa" (RG) ou "dialética" (AR).
* projecção de uma sequência de "L'Immortelle" de A. Robbe-Grillet (1963) 


Conclusão Blow-Up

13 Novembro 2017, 18:00 Simão Valente

Fim da análise ao filme de Michelangelo Antonioni em confronto com o conto de Cortázar. 


A interpretação infinita, sem alcance de uma verdade.



Do "Nouveau Roman" aa "Marirenbad"

13 Novembro 2017, 16:00 Fernando Guerreiro

1. a "2ª modernidade" do pós-guerra em França (1945/ 1959): dos momentos: na Literatura, o "Nouveau Roman", no Cinema, a "Nouvelle Vague".
2. uma nova concepção de cinema: a "caméra-stylo" de Alexandre Astruc (1948): uma forma mais directa, instrumental de cinema como "caligrafia"= escrita das emoções e do pensamento (o exemplo de "Citizen kane" de Orson Welles).
3. O "Nouveau Roman": um "novo realismo" (Robbe-Grillet)? "Criação" e não "reprodução" ("representação") do real. 3.1. uma "école du regard" (R. Barthes): literatura óptica, objectiva, realismo míope (do "pormenor"); uma estética das "superfícies"; "exterioridade das coisas" (vs) sua "interpretação"="significação ; 3.2. centralidade da "descrição": óptica, total e exaustiva; mais "horizontal" (sintagmática)> vector do Espaço ("elástico", em "plano sequência", semelhante ao do cinema) do que "vertical" (paradigmática) > vector do Tempo (profundidade) ; fragmentação/ descontinuidade  do "pormenor" (vs) articulação narrativa; literalidade (denotação) não "conotação" (crítica da Metáfora); crítica da lusão de "profundidade" (psicológica, temporal) e da categoria de "personagem" (indivíduo como "número"= "matrícula");  estética da "decepção" (Robbe-Grillet) e crítica da Mimese (desconstrução da noção de Representação); autorefencialidade (o "novo real é o da forma") = noção de "escrita".
* projecção da CM "Le Chant de Styrène" de A. Resnais (1958), com texto (poema) de Raymond Queneau
Bibliografia: entrevista de Resnais/ Robbe-Grillet aos Cahiers du Cinéma e texto de Barthes (Littérature objective") na pasta da cadeira
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Início do estudo de Blow-Up: Antonioni e Cortázar

8 Novembro 2017, 18:00 Simão Valente

Comentário ao filme Blow-Up (1966) de Michelangelo Antonioni em comparação com o conto do mesmo título de Julio Cortázar. 


Os vários tipos de crime em questão.

A desagregação dos narradores.

A importância da tecnologia no modo de se ver: fotografia e cinema.

Referência a Ways of Seeing de John Berger.