Sumários

O simbolismo do templo cristão.

24 Outubro 2024, 09:30 Angélica Varandas

Neoplatonismo e concepção do templo. A estrutura da catedral na Idade Média.

O exemplo de Chartres.


Não houve aula por me encontrar em missão em Itália

23 Outubro 2024, 12:30 Rodrigo Furtado

Não houve aula por me encontrar em missão em Itália


O Românico e o Gótico.

22 Outubro 2024, 09:30 Angélica Varandas

Românico e gótico: características e contextualização.

O advento do gótico e a abadia de Suger de Saint-Denis: as teorias de Erwin Panofksy e de Conrad Rudolph. 
Hugo de S. Vítor e a Arca Mística.


O desafio ao imperialismo cristão: a Hégira e o triunfo do monoteísmo islâmico.

21 Outubro 2024, 12:30 Rodrigo Furtado


1.      Reorientalização do Mediterrâneo: olhar para as conquistas muçulmanas como um classicista.

a.      Os processos culturais do Mediterrâneo como processos de orientalização cultural e civilizacional;

b.     A geografia da região: uma encruzilhada de continentes.

c.      A estrada arábica: do Mediterrâneo ao Índico – o desenvolvimento económico e a dinâmica social.

 

2.      Muhammad (ca. 570-632).

a.      Uma matriz comum: a influência judaico-cristã;

b.     Líder político-militar; líder religioso. A rivalidade entre elites em Meca.

c.      A formação de uma comunidade politico-religiosa (umma): crença num Deus único de influência judaico-cristã; apocalipticismo;

d.     O êxodo (hijra) para Medina (622);

e.      A guerra (jihād) e o domínio do litoral arábico.

 

3.      Religiões da Antiguidade tardia.

a.      Religião e política: o imperador ao serviço de Deus: criar a unidade política e religiosa do orbe a influência imperial.

b.     Religião e universalismo: Cristianismo - ultrapassar a cidade ou o povo; a conversão da espécie humana.

c.      Religião e verdade: o imperador ao serviço da imposição da verdade a todo o mundo. A verdade como afirmação racional.

d.     Religião e apocalíptica: a pregação do fim do mundo e a guerra contra Bizantinos e Sassânidas.

e.      Religião e livro: o Corão (Qur’an) (as 114 suras e a compilação em meados do s. VII).

 

4.      Omíadas (661-750).

a.      O Islão torna-se entre o Egipto e a Mesopotâmia, no que o Cristianismo tinha sido em termos ideológicos e culturais.

b.     Helenização/Bizantinização em Damasco.

                                               i.     A conversão “de cima para baixo” da velha-nova elite califal: o Islão como novo padrão cultural e elemento identitário;

                                              ii.     O Árabe clássico e a sua ‘formalização’: filologia e a necessidade de copiar e de interpretar o Corão; a escola de Basra e os estudos de gramática e de léxico.

                                             iii.     Os debates teológicos entre Cristãos e Muçulmanos e a assimilação da utensilagem teológica tardia. A recusa do monoteísmo trinitário.

                                             iv.     A ‘elitização’ do Islão: a cultura erudita como elemento de distinção – poesia, arte, ciência, etc. A manutenção das cidades.

                                              v.     O imaginário bizantino: a criação de uma ideologia que encontra no califa o fundamento do funcionamento ordenado do universo em termos ‘humanos’; a eleição divina do califa; o califa como ponto de fuga da corte, com uma relação com a divindade semelhante à do imperador.

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Strohmaier, G. (2009), ‘The Greek heritage in Islam’, The Oxford handbook of Hellenic Studies, Oxford.

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Crone, P. (2005), Medieval Islamic political thought, Edinburgh.

Fisher, G. (2013), Between empires: Arabs, Romans, and Sasanians in late antiquity, Oxford.

Griffith, S. (1997), ‘Byzantium and the Christians in the world of Islam: Constantinople and the Church in the Holy Land in the Ninth Century’, Medieval Encounters 3, 231-265.

Hoyland, R. (2012), ‘Early Islam as a late antique religion’, The Oxford handbook of Late Antiquity, Oxford.

Howard-Johnston, J.D. (2010), Witnesses to a world crisis: historians and histories of the Middle East in the seventh century, Oxford.

Kaegi, W. E. (1992), Byzantium and the early Islamic conquests, Cambridge.

Kennedy, H. (1986), The Prophet and the age of the Caliphates: the Islamic Near East from the sixth to the eleventh centuries, London. 

Lapidus. I. M. (20022), A history of Islamic societies, Cambridge.

Madelung, W. (1997), The Succession to Muhammad: A Study of the Early Caliphate, Cambridge.

Robinson, C. (2010), The New Cambridge History of Islam. 1. The formation of the Islamic world (sixth to eleventh centuries), Cambridge.

 


O neoplatonismo.

17 Outubro 2024, 09:30 Angélica Varandas

O neoplatonismo: influências e cruzamentos. O neopitagorismo, o gnosticismo e o hermetismo.