Sumários

O neoplatonismo.

1 Outubro 2019, 10:00 Angélica Varandas

O neoplatonismo. Plotino e a doutrina das emanações.

Cruzamentos e influências.


Depois de Constantino: urbanismo, eusebianismo e episcopalismo – um império romano e cristão.

27 Setembro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado


I.        Um grande escritor: Eusébio de Cesareia.

  1. A História Eclesiástica e a Crónica. Os textos finais: a Vida de Constantino e o Louvor de Constantino.

 

II.              O Louvor de Constantino: os tricennalia (25 de Julho de 336).

1.      Prólogo e laus 1: a metáfora do ‘Grande imperador’ e o louvor universal.

2.      Laus 2: a origem divina do poder; o papel do imperador cristão.

3.      Laus 3: a recusa explícita da democracia/república. O triunfo da ideologia monárquica cristã.

 

III.             O problema da conversão de Constantino.

1.      O sonho da véspera da ponte Mílvia: o 133px-Simple_Labarum2. A visão: Ἐν τούτῳ νίκα/in hoc signo uinces.

 

IV.             Um imperador cristão?

1.     O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

2.     O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a isenção do serviço decurial; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

3.     O Cristianismo como padrão social e cultural. Uma conversão ‘de cima para baixo’.

4.     As maiores resistências: o mundo rural; as legiões; os filósofos.

 

V.              A evolução da concepção republicana: o ‘urbanismo político’.

1.      O elemento colectivo da República romana. Qual o seu lugar, quando o império prescinde de Roma?

2.      A defesa da preeminência simbólica da Vrbs: os senadores e o seu prestígio. Símaco e o caso da altar da Victória.

 

VI.             O eusebianismo político: o triunfo das ideologias monárquicas.

1.      As raízes pré-clássicas e helenísticas das concepções monárquicas clássicas.

2.      Humanização, distância e sacralização: o imperador não é Deus; etiqueta distanciadora; o papel do incenso e do trono; o praepositus sacri cubiculi e os castrenses/cubicularii.

3.      Imperador e Hier-arquia. A reprodução na terra da hierarquia celeste. A escolha do Imperador por Deus.

 

VII.           O episcopalismo de Ambrósio de Milão.

1.      O caso do altar da Victória e a ‘guerra’ com o Senado;

2.      O conflito com a imperatriz Justina e a proibição das igrejas arianas de Milão.

3.      O massacre de Tessalónica e o conflito com Teodósio I (390).

4.      A submissão ideológica do imperador ao bispo e a defesa do império cristão.


As heranças.

27 Setembro 2019, 10:00 Angélica Varandas

A herança clássica.

O advento do cristianismo. Constantino e o Édito de Milão. Teodósio e o Édito da Tolerância.
Os primeiros padres da Igreja e a Patrística.
O Tetramorfo.


No princípio era o Logos

24 Setembro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.         A Helenização do Mediterrâneo Oriental:

1.1   Crioulização cultural;

1.2   Debates em torno da helenização dos Hebreus: sábado; restrições da dieta; circuncisão; Templo; teologia; prosélitos.

 

       II.         O Cristianismo como religião helenística.

2.1   Características:

a) morte e ressurreição;

                         b) a ligação às estações;

                         c) a salvação

                         d) os símbolos: água, sangue, carne

                         e) os textos: muito prolíficos em termos literários.

2.2    No princípio era o Logos (Jo. 1.1)

2.3   Uma terceira raça (cf. Tertuliano):

a)     Vocabulário helenístico do exílio: ‘O meu Reino não é deste mundo’; ‘Cristãos são peregrinos sobre a terra; cidadãos do céu’;

b)     intransigência na adoração a Deus; recusa da pax deorum e das identificações/traduções e sincretismos

c)     Secretismo alimenta rumores: canibalismo, orgias.

2.4   Mais próximo da Filosofia do que da Religião clássica:

a)       A preocupação platónica pelo bem e pelo belo em si;

b)       A preocupação platónica pela verdade: cada vez maior preocupação com o problema de Deus: e.g. Plotino.

c)        Filosofia como modo de vida: Pitágoras; restrições alimentares e sexuais; a renúncia ao mundo e a busca da verdade. O Estoicismo e a ataraxia.

      III.         Os filósofos cristãos:

3.1   Justino (meados do II d.C.):

                                                                   a)           Formação filosófica clássica: estoicismo, aristot., pitagorismo, platonismo

                                                                  b)           Cristianismo = culminar do pensamento filosófico antigo. Deus = LOGOS.

3.2        A escola de Alexandria

a)          Panteno (II d. C.);

b)          Clemente (II-III d.C.): uma visão providencialista da filosofia.

c)          Orígenes: conjugar Platonismo e Cristianismo.


A Idade Média e o século XIX.

24 Setembro 2019, 10:00 Angélica Varandas

A redescoberta da Idade Média no século XIX: romantismo e medievalismo.