Sumários

Tendências historiográficas do séc. XX a partir dos anos 70. Aula online

28 Abril 2020, 14:00 Sérgio de Campos Matos

Do estruturalismo à microhistória e à história global.

Comentário e debate de um texto de António Sérgio.


Em torno de  The  History Manifesto,2014

28 Abril 2020, 08:00 Luís Filipe Sousa Barreto

A  segunda leitura comum acordada  logo no começo do semestre é uma obra de Jo Guldi e David  Armitage - The History Manifesto,Cambridge,C.U.P.,2014 .Trata-se de um  um texto em Defesa da História ,um  breve panfleto acerca do conhecimento histórico no século XXI  proclamando a utilidade social do mesmo para as elites de conhecimento  em Ciências .Sociais e Humanidades ,elites  em decisão política e público em geral.

Os autores proclamam ,  logo na INTRODUÇÃO ,  a existência de uma    actual   e predominante perspectiva   de representação do Tempo assente na Mais Curta Duração de Calendário ,no imediato " Presentismo " que evacua a Pluralidade  e a complexidade de Passado,Presente,Futuro .
Partindo deste ponto de vista surge uma oposição  entre Curta e Longa Durações, entre Tempos que  se podem designar de estruturação multi secular e /ou milenar e tempos de individuação , pontos e grãos de acontecimento ,que são hoje predominantes.Mas , a realidade das primeiras  décadas do   século XXI , está ,  também , a viver  Crises  que implicam investigação e conhecimento de Processos,de Configurações de Tempo e Espaço mais extensos e globais como vemos,por exemplo, em Temas e Problemas ecológicos,de governação,de desigualdade/igualdade. Partindo desta contradição a obra considera que existem condições para um retorno  de uma perspectiva actuante e dominante do Tempo Longo e da Mais Longa Duração mas agora, entendida como uma " ...nova longue durée ... muito orientada para o futuro..."/ pág .9 .  
O que é interessante neste livro  ,que os alunos que adquiriram  o  conhecimento  transmitido nas aulas presenciais podem facilmente   notar,é que  não temos qualquer explicitação  das " ...Coordenadas TemporoE spacias ..." para usarmos as categorias do nosso programa e aulas presenciais de formação.A  questão do Tempo Histórico surge como um dado  de calendário-cronologia e não um interrogado  / problematizado  de sucessão em duração e posição em relação.Em 1955 Einstein afirmou que :" ...a separação entre passado,presente e futuro é apenas uma ilusão se bem que persistente ...".Em 2014 , alguns historiadores  ,  continuam a dar razão  a este enunciado e a viver em ilusão persistente.As ciências históricas rigorosas e desenvolvidas como a Astrofísica , a Astronomia,a Biologia Evolutiva,a Paleontologia,etc continuam a não ser conhecidas por muitos programas e projectos de Historiar.
Não se esqueçam de Cumprir o acordado  e acompanhado  em Janeiro,Fevereiro,Março,  tal inclui também os prazos de conclusão e entrega a que estamos obrigados.  


Fernand Braudel e a história estrutural. Aula online

24 Abril 2020, 14:00 Sérgio de Campos Matos


Fernand Braudel e a história estrutural
Comentário e debate de um texto do historiador.


Os termos análise e síntese

23 Abril 2020, 08:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Análise e Síntese são termos de uso intenso e extenso nos vocabulários  das ciências e  da filosofia. Como todas as palavras de ordem e de ordenamento parecem , ao senso comum ,a uma prática e elementar linguagem sem   reflexão , evidência e significação imediata e garantida.No entanto, estamos frente a uma tensão semântica em que uma parte do Sentido do vocábulo é relativamente consensual e outra é controversial e polissémica.  

O termo Síntese significa literalmente Composição enquanto que literalmente Análise significa Resolução.O uso crítico, ao longo dos tempos e da formação  e configuração das disciplinas,  nas linguagens de conhecimento e de reflexão , criou uma antinomia complementar entre ambos os termos .Esse jogo de oposições e gradações entre Análise e Síntese tem dois grandes blocos de sentido e múltiplas variantes.Nas ciências da vida e nas ciências sociais Análise e Síntese surgem, maioritariamente , como operações de Decomposição e  de Recomposição  .  Nas ciências formais, matemática e lógica, o sentido predominante é o de Regressão e Progressão .
No conhecimento histórico é habitual estes dois usos sem distinção e fundamentação. Por exemplo,  fala-se de   análise dos dados,fontes, factos   e da síntese escrita como uma progressão das " coisas"  ás palavras finais de conclusão  ( que por sua vez vão pedir uma constante regressão aos dados ).Mas encontramos muitas outras variantes como vemos em Henri Berr (1863- 1954) e na obra  La Synthése en Histoire ,  ,Paris,A.Michel ,1911 ( 2 edição desenvolvida em 1953 ) em que a síntese surge no sentido de abertura dialogal do historiar ás outras disciplinas e realidades ,uma  progressão / composição.
  Nos trabalhos de grupo e individual é pedido um exercício complementar.No primeiro,  estamos frente a uma analítica textual e no segundo a uma capacidade de síntese do essencial alcançado em duas Leituras-análises textuais.Em ambos , o sentido usado é o de Decomposição - Recomposição o mais sistemática possível.A maioria dos trabalhos já entregue conseguiu alcançar de forma muito positiva , a diferentes níveis,esses dois objectivos complementares ,gradativos,oscilantes. 
  


Os Annales  e a posição de Lucien Febvre aula online

21 Abril 2020, 14:00 Sérgio de Campos Matos

Os Annales  e a posição teórica de Lucien Febvre

Comentário e debate de dois textos de Combates pela História.