Sumários

A  suspensão das aulas e o trabalho a desenvolver

10 Março 2020, 08:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

O Reitor da Universidade de Lisboa e os  respectivos Directores de Faculdade tomaram a decisão de suspender , temporariamente , o trabalho lectivo presencial  de modo a acautelar situações de propagação do  vírus. Todos estão conscientes e confiantes de   que a Universidade de Lisboa/ Faculdade de Letras vai vencer e ultrapassar  este desafio.

Até dia 27 de Março proponho aos alunos que se dediquem a avançar nos trabalhos já escolhidos e começados a acompanhar e nas leituras comuns  mínimas obrigatórias já acordadas.Ao mesmo tempo podem aproveitar estes dias para ler e organizar os apontamentos das aulas .Estou á disposição de todos e de cada um e desejo um bom trabalho .

O topos História magistra vitae

6 Março 2020, 14:00 • Sérgio de Campos Matos

O topos História magistra vitae: a sua permanência.

Debate.

Traços-Fontes e a condição essencial do Historiar

5 Março 2020, 08:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

O   alargamento dos Traços-Fontes para o Historiar como uma resultante da cooperação- concorrência da História com as outras áreas de Ciências Sociais e Humanidades .Das fontes essencialmente escritas ,  diplomáticas,institucionais  á prática e   ideia de que o que quer que seja de significante e de significativo para o dossier da investigação   é passível de ser Traço.Os objectos,o natural,o que quer que seja humano , a começar no corpo,cérebro,mão é traço temporal para investigação,sinal que pode indiciar um Facto Histórico.

O  alargamento e metamorfose dos Traços-Fontes tem uma dimensão serial-repetitiva -quantitativa.Mesmo um texto  escrito criativo , original , único é  também tecnologia e repetição  normalizada( papel,tinta,escrita,etc ).
A   renovação dos questionários investigativos,dos temas e  problemas relevantes obrigou á revolução dos tipos,recolha,tratamento  de   Traços-Fontes  .Tudo pode ser chamado   a Traço-Signo da Lógica Temporal de constituição dos humanos.Esta renovação e alargamento  foi acompanhada de uma crescente conceptualização das categorias de tempo e de espaço.
Novos horizontes de Descrição e de Explicação foram surgindo com a metamorfose dos Objectos e dos objectivos do Historiar.O Questionário de : O Quê? , Quem ? , Onde ? , Quando ? , Como ?, Porquê ?, foi-se tornando mais complexo,crítico,reflexivo e bem menos de senso-comum e de imediatos.A  Hermenêutica Histórica seguiu o mesmo caminho de exigência crítica . O RELATÓRIO  de HISTÓRIA, livro,artigo, etc ,  enquanto programa interior ás Ciências Sociais é essencialmente um conjunto de enunciados de Descrição e de Explicitação .O plano descritivo pode ser verdadeiro ou falso tendo em conta a prova dos Traços-Dados e o plano de Explicação-Explicitação pode ser  mais ou menos  provável-plausível e por isso dar-ter razão  ou errado .        

Divisão da história em períodos

3 Março 2020, 14:00 • Sérgio de Campos Matos

Ainda a divisão da história em períodos: critérios de periodização.

Comentário e debate de um estudo de R. Koselleck.
 

Lugares da produção de investigação em História e os Traços

3 Março 2020, 08:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Para um modelo mais  interno  dos lugares, dos   tempos e  dos  modos de criação de investigação em História académica nos séculos XX e XXI .Um mundo académico aberto com quatro macro- campos de organização : as Histórias Social,Cultural,Económica e Política Hoje, esses macro campos são cada vez mais porosos e dialogais não existindo hegemonia  ou mesmo tão só predomínio de  nenhum     deles.São abstracções   operatórias em fusão-implicação sendo os programas de investigação mais produtivos os de cruzamento entre todos ou dois ou três como se vê por exemplo nos casos da História económica e social,a História sociocultural, a História cultural da política,etc ou nos cruzamentos para o exterior a Antropologia Histórica, a Sociologia Histórica,a Geohistória,etc. Cada um destes macro campos possui alianças preferenciais com algumas Ciências Sociais e Humanidades.Estas alianças moldam diferentes programas de Historiar.

Ao longo do século XX houve  dominação da História Económica e Social até aos anos 60 / 70  e a partir daí  ascendente da Nova História Cultural  .No século XXI predomina a confluência de fronteiras e de conjugações.Esta transformação contribui para escalas de análise histórica mais Macro-Global e menos  Micro-Caso e para tempos de análise histórica mais plurais -estratigráficos e menos lineares.
Os  Traços / Fontes do historiar sofreram um metamorfose  e alargamento ao longo dos séculos XX e XXI . São ambivalências  físicas e  significativas   do que quer que seja natural ou artificial  , do corpo humano, a uma árvore, de um objecto a uma paisagem-ambiente.Tudo é passível de ser prova temporal.